terça-feira, 31 de maio de 2016

DISPUTA INTERNA NO GRUPO VERDE - AMARELO? PRESIDENTE DO PR, VICE-PREFEITO E VEREADORES INDICAM EUDES COMO CANDIDATO.


A NOTÍCIA JÁ CORRIA NOS BASTIDORES DESDE O FINAL DE SEMANA, mas foi o BLOG VENTUROSENSE, do amigo Francis Airon o escolhido para oficializar a informação.  Segundo informações do blog:

"No último domingo do mês, aproximadamente a 75 dias da eleição, o Presidente do Partido da República (PR), o senhor Eudes Tenório e o atual vice-prefeito, Dr. Iterbo Galindo, procuraram o Blog Venturosense para que fosse publicado o resultado de uma reunião, da qual fizeram parte, 8 dos 11 vereadores do município. Segundo os mesmos, após troca de ideias e opiniões, o grupo, que é a maioria do partido, decidiu apoiar a pre-candidatura da "chapa" Eudes Tenório e Dr. Iterbo Galindo, para prefeito e vice-prefeito, respectivamente."
Ainda de acordo com informações do Venturosense, todos assinaram um documento para oficializar essa decisão, tendo como justificativa os dados apresentados pela última pesquisa IPEC.

Os dados da pesquisa são favoráveis aos dois candidatos. Não podemos esquecer que Ernandes também aparece vencendo os dois nomes do grupo da oposição com larga vantagem e que a rejeição do mesmo, de 30%, é plenamente aceitável em qualquer disputa e bem menor que a dos seus adversários.

O PR, partido em que se encontram filiados o ex-prefeito Doutor Eudes, o atual prefeito Ernandes Albuquerque e o vice-prefeito do município, o Doutor Iterbo Galindo, tem autonomia para escolher o seu representante. O fato dos oito vereadores assinarem o documento é um exemplo da força política de Eudes, mas alguns desses que o assinaram são recém convertidos ao grupo governista. Adelson de Macêdo foi eleito pela oposição e logo no início do mandato passou para o grupo situacionista, Nelcimar era situação, virou oposição e voltou para a situação e João Henrique, até pouco tempo atrás, também era da oposição.

Política é nuvem, muda com o vento. A passagem desses legisladores tem, dentre outros motivos, o atestado que falta uma liderança expressiva no grupo da oposição que seja capaz de somar e agregar forças. 

O CASO DE ERNANDES

O atual prefeito está numa situação incômoda. Embora seja bem avaliado como gestor, também esteja bem nas pesquisas de intenção de voto e tenha obras e projetos que demonstrem sua capacidade como prefeito, tem como obstáculo à sua reeleição não um político da oposição, mas o seu antigo cabo eleitoral, o Doutor Eudes Tenório. Embora uma parte do grupo já tenha se posicionado à favor de Eudes, outra se mantém na expectativa por Ernandes. A decisão final deve sair essa semana, sendo oficializada pelo Diretório Estadual do partido. 

Independente de qual seja o vencedor, a campanha governista parece já começar estremecida.




sábado, 28 de maio de 2016

SAIU A PROGRAMAÇÃO DO ARRIÁ NA MINHA RUA ANO 2016. CONFIRA E SE PREPARE!

UM DOS MUITOS ACERTOS do departamento de Cultura do município de Venturosa na gestão do prefeito Ernades foi a implantação do Arraiá na Minha Rua. Uma iniciativa simples que nos leva a perguntar porque nunca havia sido feita antes. Os moradores das ruas participantes se animam e preparam o ambiente, ricamente ornamentado com temos juninos e festejam com alegria e empolgação. A primeira edição ocorreu no ano passado e como toda a comunidade aprovou já se conta que esse ano vai ser ainda melhor. Confira a programação e se prepare para celebrar o São João em grande estilo!




segunda-feira, 23 de maio de 2016

FARMÁCIA DROGAVIDA EM VENTUROSA É ASSALTADA

A Farmácia Drogavida, situada no centro da cidade de Venturosa foi assaltada na noite dessa segunda-feira, 23, por dois elementos não identificados em uma motocicleta. Um dos indivíduos permaneceu na moto e outro teria rendido funcionárias, a dupla se evadiu tomando destino ignorado. A quantia levada não foi revelada.

Uma nova onda de criminalidade começa a assombrar o município. Poucos dias atrás a lotérica da Caixa Econômica também foi assaltada. A população assiste inerte à crescente onda de crimes, ficando à espera que providências sejam tomadas pelas autoridades competentes.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

ESCOLAS MUNICIPAIS VIVENCIAM PROJETOS E PROMOVEM AÇÕES CONTRA O ABUSO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O TEMA É ESPINHOSO, mas infelizmente é uma realidade não só no Brasil, mas no mundo em que vivemos. O abuso sexual e a violência praticados contra crianças e adolescentes é hediondo e deve ser denunciado e combatido por todas as forças vivas da sociedade. As escolas de rede municipal de Venturosa vivenciaram no dia de hoje várias ações e chamaram a atenção da população para esse drama silencioso que faz inúmeras vítimas todos os anos. Parabéns aos alunos, professores e gestores municipais. Ações como essas podem e devem fazer a diferença!

As fotos são da rede social Facebook






RESULTADO DA PESQUISA IPEC PARA PREFEITO DE VENTUROSA




Mantendo a tradição o O INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS DE PERNAMBUCO - IPEC, começou a divulgar sua série de pesquisas de opinião de voto para prefeito das cidades circunvizinhas de Arcoverde. A pesquisa de intenção de votos para prefeito de Venturosa, divulgada hoje e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número PE-05514/2016 foi esperada com grande expectativa pelos venturosenses.
O próprio Edivaldo Silvestre Galindo Júnior, estatístico responsável pelo IPEC, esteve ao vivo nos estúdios da rádio Itapuama FM junto com o radialista João Ferreira para expor os resultados. Silvestre deixou claro que pesquisa é um recorte de momento e que não transmite voto a ninguém. O voto do eleitor se define em outro momento, sobre outras circunstâncias, e pode mudar ou não.

Exposto isso, os números foram os seguintes:

PESQUISA ESPONTÂNEA

Intensão de voto espontânea para prefeito (quando o eleitor diz a sua predileção sem que o entrevistador apresente qualquer opção).

Não sabe ou não quis responder:  23%
Anularia ou votaria em branco: 7%
Doutor Iterbo: 0% (No caso Iterbo registrou menos de 1% e por critérios metodológicos aparece com 0%)
Lemos: 2%
Ranulfo: 5%
Ernandes: 13%
Doutor Eudes 50%.

PESQUISA ESTIMULADA

Pela história política da cidade onde as forças políticas se organizam de forma polarizada entre os grupos verde-amarelo e vermelho e pela condição dos grupos disporem de pré-candidatos, não houve confrontos diretos entre candidatos do mesmo grupo político. Os cartões usados simularam uma disputa entre Ernandes e Lemos; Ernandes e Ranulfo e depois entre Eudes e Lemos; Eudes e Ranulfo.

Ernandes e Lemos

Não sabe, não respondeu: 5
Branco/ Nulo: 21
Ernandes:49
Lemos: 25

Eudes e Lemos

Não sabe, não respondeu: 3%
Branco/ Nulo: 3%
Eudes: 81%
Lemos: 13%

Ernandes e Ranulfo

Não sabe, não respondeu: 4%
Branco/ Nulo: 18%
Ernandes:  52%
Ranulfo: 26%

Eudes e Ranulfo

Não sabe, não respondeu: 3%
Branco/ Nulo: 4%
Eudes: 80%
Ranulfo: 13%

REJEIÇÃO - Onde o entrevistado pode rejeitar vários ou todos.

Não sabe 5%
Todos 3%
Nenhum 6%
Lemos 55%
Ranulfo 49%
Ernandes 30%
Eudes 8%

COMENTÁRIOS DO BLOG

Vamos repetir que pesquisa é um recorte de um momento e que pesquisas em si não definem o resultado de uma eleição, elas podem falhar e a vontade do eleitor pode mudar de acordo com os acontecimentos que marcam um processo eleitoral. 

Embora o Ipec trabalhe com uma margem de erro alta, cerca de 6% para mais ou para menos, ela traduz uma realidade percebida claramente: a vantagem dos candidatos do grupo verde-amarelo em relação aos do grupo vermelho. Vários motivos podem ser apontados para explicar o quadro, mas o mais óbvio e irrefutável é a falta de habilidade das oposições de dialogar com o eleitorado, de convencer as massas de que possui um projeto viável para a cidade e o que é pior, não ter o costume de trabalhar o nome dos seus candidatos previamente, apresentando-os somente no ano eleitoral, o que não permite expor suas qualidades para reverter números negativos.

Uma margem de erro desse tamanho deve ser encarada com objetividade. São 6% para mais ou para menos. Então se a pesquisa diz que Eudes tem 8% de rejeição, ele pode na verdade ter 14%, Lemos com 55% pode aparecer com 49%. Na intenção de voto uma margem de erro dessas pode diminuir os 80% de Eudes para 74%, mas não mudar o fato de que ele venceria as eleições. Os números podem variar, mas a tendência desse momento é essa que o IPEC apresenta. O alto número de rejeição, caso confirmado, pode se dar pelo desconhecimento de projetos, pela ausência do discurso direto e do contato constante com o eleitorado ou até pelo enfraquecimento do partido que vem perdendo força a cada eleição.

Os número são mais que favoráveis ao grupo governista. Tanto Eudes quanto Ernandes aparecem com capacidade de vencer as eleições desse ano. O grupo vermelho deve trabalhar duro e de forma muito séria para recuperar espaço entre os venturosenses, há bons políticos nele, figuras aguerridas, com boas ideias, mas que devem fazer a autocrítica junto com suas lideranças e bases para rever a forma como o grupo tem agido nos últimos anos.

Não adianta ter raiva de números ou de institutos, pesquisas podem e devem ser questionadas, mas mediante apresentação de outros dados científicos. Política é nuvem, muda com os ventos, mas nuvens grandes só se mechem com ventos fortes e constantes. Escrevo como um cidadão que não está filiado a nenhum partido nem em nenhum dos grupos políticos da cidade mas que acompanha a política municipal com afinco. Os leitores podem não concordar com o que expus aqui, é direito de cada um, mas antes de se enfurecer ou vibrar, é bom que tentem observar o quadro despidos de suas paixões ou predileções.

A campanha ainda não começou, os candidatos ainda não foram escolhidos pelos respectivos partidos e muita água há de correr por debaixo da ponte, então, que o povo julgue o que será melhor para a cidade, mas que lembrem que mais importante que as pesquisas de opinião são os projetos que serão apresentados ao povo e a capacidade de quem os propõe para realizá-los.










terça-feira, 17 de maio de 2016

ELEIÇÕES 2016: VEM PESQUISA IPEC POR AÍ

O INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS DE PERNAMBUCO - IPEC, registrou pesquisa no dia 12 de maio de 2016 para divulgação no dia 18 do mesmo mês. Foram entrevistadas 240 pessoas entre os dias 07 e 08 de maio sobre a intenção de votos para prefeito de Venturosa. O responsável pelo IPEC é o senhor Edivaldo Silvestre Galindo Júnior, figura bastante conhecida entre os venturosenses que acompanham sempre as pesquisas do instituto.

Embora pesquisas de opinião pública sejam o recorte de um momento, elas têm sido bem utilizadas por alguns políticos para conduzir suas campanhas e alcançar a vitória nas urnas. O IPEC registrou intenções que se confirmaram, com maior ou menor variação e dentro da margem de erro, nos resultados das urnas.

Essa pesquisa vem num momento atípico, quando o PR, partido governista, possui dois pré-candidatos: o atual prefeito Ernandes Albuquerque e o seu antecessor, o Doutor Eudes Tenório. 

O Blog teve acesso a números de pesquisas anteriores que não foram registrados, mas não vai divulgar informações não oficiais. 

Independente de quem saia na frente nessa pesquisa, quebro a neutralidade para registrar uma obviedade: o próximo prefeito será aquele que conseguir ser o indicado pelo grupo governista e o manter unido no processo eleitoral.

A oposição deve se organizar para uma campanha em dois turnos. O primeiro em 2016, para fazer o exercício da autocrítica, corrigir erros e apontar um nome a ser trabalhado continuamente. O outro em 2020, se tiver feito o dever de casa direito.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

LOTÉRICA DA CAIXA EM VENTUROSA ACABA DE SER ASSALTADA


A LOTÉRICA DA CAIXA EM Venturosa, localizada na Av. Capitão Justino Alves no centro da cidade acaba de ser vítima de mais um assalto. Dois indivíduos não identificados em uma moto renderam as funcionários e levaram o dinheiro do estabelecimento e de populares que estavam na fila. Um aparelho celular também foi furtado na ação criminosa.

Em breve mais atualizações.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O ÚLTIMO PRONUNCIAMENTO DE DILMA ANTES DO SEU AFASTAMENTO


Em seu primeiro pronunciamento oficial após ser intimada da decisão do Senado sobre a abertura do processo de impeachment nesta quinta-feira (12), a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou sofrer "a dor inominável da injustiça" e que pode ter cometido erros, mas não crime.
Leia a íntegra do discurso:
Bom dia. Bom dia senhores e senhoras jornalistas, bom dia - aqui tem parlamentares, ministros, bom dia a todos aqui.
Eu vou fazer uma declaração à imprensa, portanto, não é uma entrevista, é uma declaração.
Queria, primeiro, dizer a vocês e dizer, também, a todos os brasileiros e a todas as brasileiras, que foi aberto pelo Senado Federal o processo de impeachment e determinada a suspensão do exercício do meu mandato pelo prazo máximo de 180 dias.
Eu fui eleita presidenta por 54 milhões de cidadãs e de cidadãos brasileiros e é nesta condição, na condição de presidenta eleita pelos 54 milhões, que eu me dirijo a vocês nesse momento decisivo para a democracia brasileira e para nosso futuro como Nação.
O que está em jogo no processo de impeachment não é apenas o meu mandato. O que está em jogo é o respeito às urnas, à vontade soberana do povo brasileiro e à Constituição. O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos: os ganhos das pessoas mais pobres e da classe média, a proteção às crianças, os jovens chegando às universidades e às escolas técnicas, a valorização do salário mínimo, os médicos atendendo a população, a realização do sonho da casa própria, com o Minha Casa Minha Vida. O que está em jogo é, também, a grande descoberta do Brasil, o pré-sal. O que está em jogo é o futuro do país, a oportunidade e a esperança de avançar sempre mais.
Diante da decisão do Senado, eu quero, mais uma vez, esclarecer os fatos e denunciar os riscos para o país de um impeachment fraudulento, um verdadeiro golpe.
Desde que fui eleita, parte da oposição, inconformada, pediu recontagem de votos, tentou anular as eleições e depois passou a conspirar abertamente pelo meu impeachment. Mergulharam o país em um estado permanente de instabilidade política, impedindo a recuperação da economia com um único objetivo: de tomar à força o que não conquistaram nas urnas.
Meu governo tem sido alvo de intensa e incessante sabotagem. O objetivo evidente vem sendo me impedir de governar, e, assim, forjar o meio ambiente propício ao golpe. Quando uma presidente eleita é cassada, sob a acusação de um crime que não cometeu, o nome que se dá a isto, no mundo democrático, não é impeachment: é golpe.
Não cometi crime de responsabilidade, não há razão para um processo de impeachment. Não tenho contas no exterior, nunca recebi propinas, jamais compactuei com a corrupção. Esse processo é um processo frágil, juridicamente inconsistente, um processo injusto, desencadeado contra uma pessoa honesta e inocente. É a maior das brutalidades que pode ser cometida contra qualquer ser humano: puni-lo por um crime que não cometeu.
Não existe injustiça mais devastadora do que condenar um inocente. Injustiça cometida é mal irreparável. Esta farsa jurídica de que estou sendo alvo deve-se ao fato de que, como presidenta, nunca aceitei chantagem de qualquer natureza.
Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes. Estou sendo julgada injustamente por ter feito tudo o que a lei me autorizava a fazer. Os atos que pratiquei foram atos legais, corretos, atos necessários, atos de governo. Atos idênticos foram executados pelos presidentes que me antecederam. Não era crime na época deles, e também não é crime agora.
Acusam-me de ter editado seis decretos de suplementação, seis decretos de crédito suplementar e, ao fazê-lo, ter cometido crime contra a Lei Orçamentária. É falso. É falso, pois os decretos seguiram autorizações previstas em lei. Tratam como crime um ato corriqueiro de gestão. Acusam-me de atrasar pagamentos do Plano Safra. É falso. Nada determinei a respeito. A lei não exige a minha participação na execução deste Plano. Meus acusadores sequer conseguem dizer que ato eu teria praticado, que ato? Qual ato? Além disso, nada restou para ser pago, nem dívida há.
Jamais, em uma democracia, um mandato legítimo de um presidente eleito poderá ser interrompido por causa de atos legítimos de gestão orçamentária. O Brasil não pode ser o primeiro a fazer isto.
Queria me dirigir a toda a população do meu país dizendo que o golpe não visa apenas me destituir, destituir uma presidenta eleita pelo voto de milhões de brasileiros, voto direto em uma eleição justa. Ao destituir o meu governo querem, na verdade, impedir a execução do programa que foi escolhido pelos votos majoritários dos 54 milhões de brasileiros e brasileiras. O golpe ameaça levar de roldão não só a democracia, mas também as conquistas que a população alcançou nas últimas décadas.
Durante todo esse tempo tenho sido, também, uma fiadora zelosa do Estado Democrático de Direito. Meu governo não cometeu nenhum ato repressivo contra movimentos sociais, contra movimentos reivindicatórios, contra manifestantes de qualquer posição política.
O risco - o maior risco para o país nesse momento -, é ser dirigido por um governo dos sem-voto, um governo que não foi eleito pelo voto direto da população brasileira.
Um governo que não terá a legitimidade para propor e implementar soluções para os desafios do Brasil. Um governo que pode ser ver tentado a reprimir os que protestam contra ele. Um governo que nasce de um golpe, de um impeachment fraudulento, nasce de uma espécie de eleição indireta, um governo que será ele próprio a grande razão para a continuidade da crise política em nosso país.
Por isso, quero dizer a vocês, a todos vocês que eu tenho orgulho de ser a primeira mulher eleita presidenta do Brasil. Tenho orgulho de ser a primeira mulher eleita presidenta do Brasil. Nestes anos, exerci meu mandato de forma digna e honesta. Honrei os votos que recebi. Em nome desses votos e em nome de todo o povo do meu país, vou lutar com todos os instrumentos legais de que disponho para exercer o meu mandato até o fim. Até o dia 31 de dezembro de 2018.
O destino sempre me reservou muitos desafios, muitos e grandes desafios. Alguns pareciam intransponíveis, mas eu consegui vencê-los. Eu já sofri a dor indizível da tortura; a dor aflitiva da doença; e agora eu sofro mais uma vez a dor igualmente inominável da injustiça. O que mais dói, neste momento, é a injustiça. O que mais dói é perceber que estou sendo vítima de uma farsa jurídica e política.
Mas não esmoreço. Olho para trás e vejo tudo o que fizemos; olho para a frente e vejo tudo o que ainda precisamos e podemos fazer. O mais importante é que posso olhar para mim mesma e ver a face de alguém que, mesmo marcada pelo tempo, tem forças para defender suas ideias e seus direitos.
Lutei a minha vida inteira pela democracia, aprendi a confiar na capacidade de luta do nosso povo. Já vivi muitas derrotas e vivi grandes vitórias, confesso que nunca imaginei que seria necessário lutar, de novo, contra um novo golpe no meu país. Nossa democracia jovem, feita de lutas, feita de sacrifícios, feita de mortes não merece isso.
Nos últimos meses, nosso povo foi às ruas, foi às ruas em defesa de mais direitos, de mais avanços. É por isso que tenho certeza de que a população saberá dizer 'não' ao golpe. O nosso povo é sábio e tem experiência histórica. Aos brasileiros que se opõem ao golpe, independentemente de posições partidárias, faço um chamado: mantenham-se mobilizados, unidos e em paz. A luta pela democracia não tem data para terminar: é luta permanente, que exige de nós dedicação constante. A luta pela democracia não tem data para terminar.
A luta contra o golpe é longa. É uma luta que pode ser vencida e nós vamos vencer. Esta vitória, esta vitória depende de todos nós. Vamos mostrar ao mundo que há milhões de defensores da democracia em nosso país.
Eu sei e muitos aqui sabem, sobretudo nosso povo sabe que a história é feita de luta e sempre vale a pena lutar pela democracia. A democracia é o lado certo da história. Jamais vamos desistir, jamais vou desistir de lutar.
Muito obrigada a todos.

terça-feira, 10 de maio de 2016

MARANHÃO ANULA ANULAÇÃO QUE ANULARIA A VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT. PARECE PIADA, MAS NÃO É!

SAIU NO G1
O presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu na madrugada desta terça-feira (11) revogar a decisão que proferiu pela manhã para tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A Secretaria Geral da Mesa da Câmara recebeu a decisão da revogação por volta de 00h20. Maranhão assinou dois ofícios  – um com a revogação da decisão e outro destinado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informando sobre a nova deliberação, que deverá ser publicada nesta terça (11). O processo de impeachment tramita desde a semana passada no Senado e será votado no plenário nesta quarta-feira (10).
"Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016 por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre a Denúncia por Crime de Responsabilidade n.1/2015", diz o texto do ofício assinado por Waldir Maranhão.
A decisão de Maranhão de tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment surpreendeu o meio político pela manhã e provocou grande movimentação durante todo o dia. O partido PHS chegou a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que a Corte derrubasse a medida tomada por Maranhão.
Em razão da decisão de Maranhão, colocou-se em dúvida se o resumo do relatório aprovado pela comissão especial de impeachment seria lido na sessão desta segunda do Senado – exigência para que a matéria seja votada pelo plenário.
Repercussão da medida
Depois de reunião com as principais lideranças partidárias do Senado, Renan Calheiros anunciou que, mesmo com a decisão de Maranhão – considerada "intempestiva" –, a leitura do resumo do relatório e a sessão do plenário desta quarta-feira estavam mantidas. Se a abertura do processo for aprovada pelos senadores, Dilma será afastada da Presidência da República por até 180 dias.
Ao justificar a decisão de tentar anular a sessão da Câmara – e antes de voltar atrás –,Maranhão disse que o objetivo era "salvar a democracia".
Dentre as reações à medida de Maranhão, partidos de oposição ameaçavam denunciá-lo ao Conselho de Ética, integrantes da mesa diretora já tinham programado uma reunião para pressionar o presidente interino a revogar a decisão e deputados do PP iniciaram um movimento para expulsá-lo do partido.
Antes de anunciar a decisão pela manhã, o presidente interino se reuniu duas vezes com o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU) – autora do pedido para anular a sessão –, e consultou o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, com a revogação da decisão de anular a sessão que aprovou abertura do processo de impeachment (Foto: Reprodução)Ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, com a revogação da decisão de anular a sessão que aprovou abertura do processo de impeachment (Foto: Reprodução)

Ofício assinado por Waldir Maranhão endereçado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Reprodução)Ofício assinado por Waldir Maranhão endereçado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Rep

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Presidente em exercício da Câmara anula votação do impeachment



O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9) anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff realizada na Casa no dia 17 de abril. Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
No despacho no qual anulou a votação da Câmara, Maranhão marcou uma nova votação, para daqui a 5 sessões do plenário da Casa, para os deputados federais voltarem a analisar o pedido impeachment. O prazo começa a contar no momento em que o processo for devolvido para a Casa pelo Senado.
Segundo o G1 apurou, Waldir Maranhão participou, durante o fim de semana e na manhã desta segunda-feira, de reuniões com integrantes do governo federal, deputados do PT e do PC do B. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, teria participado desses encontros.
A decisão de Maranhão
Em nota divulgada à imprensa, Maranhão diz que a petição da AGU ainda não havia sido analisada pela Casa e que, ao tomar conhecimento dela, resolveu acolher. Na decisão, ele argumenta “ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão”.
Para Maranhão, os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment. Quando há o chamado fechamento de questão, os deputados devem seguir a orientação partidária sob pena de punição, como expulsão da legenda.
“Não poderiam os partidos políticos terem fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente”, destacou o presidente em exercício da Câmara na decisão.
Maranhão argumenta ainda que os deputados não poderiam ter anunciado suas posições antes da sessão da Câmara que decidiu dar continuidade ao processo de afastamento da presidente Dilma. Ele também afirma que a defesa de Dilma deveria ter tido o direito de falar durante a votação do impeachment.
“Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da senhora Presidente da República ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo”, afirma.
Por fim, Maranhão alegou que o resultado da votação deveria ter sido formalizado por resolução, por ser, segundo ele, o que dispõe o regimento interno da Câmara dos Deputados e o que estava previsto no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
“Por essas razões anulei a sessão realizada nos dias 15, 16 e 17 e determinei que uma nova sessão seja realizada para deliberar sobre a matéria no prazo de 5 sessões contados da data em que o processo for devolvido pelo Senado à Câmara dos Deputados”, disse.
“Para cumprimento da minha decisão, encaminhei ofício ao presidente do Senado, para que os autos do processo de impeachment sejam devolvidos à Câmara dos Deputados”, concluiu Waldir Maranhão.

Ato do presidente em exercício da Câmara que anula a votação do processo de impeachment na Câmara (Foto: Reprodução)Ato do presidente em exercício da Câmara que anula a votação do processo de impeachment na Câmara (Foto: Reprodução)
Ato do presidente em exercício da Câmara que anula a votação do processo de impeachment na Câmara (Foto: Reprodução)Ato do presidente em exercício da Câmara que anula a votação do processo de impeachment na Câmara (Foto: Reprodução)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Comissão especial vota relatório do impeachment nesta sexta

SAIU NO G1

O conselho especial do impeachment no Senado se reúne nesta sexta-feira (6), a partir das 10h, para votar o relatório que recomenda a continuidade do processo contra a presidente Dilma Rousseff.

O parecer foi apresentado na última quarta-feira (4) pelo senador Antonio Anastasia(PSDB-MG), que disse que a denúncia contra Dilma está de acordo com as leis.
Para ser aprovado, o relatório precisa da maioria simples dos votos – 11.
Independentemente do resultado, ele seguirá para o plenário. Se na próxima semana o plenário concordar com o relator e aprovar o parecer, Dilma será afastada por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assumirá.
A votação no plenário deve ocorrer no dia 11. Isso porque, depois da votação na comissão, o parecer terá de ser lido na sessão de segunda-feira (9) do Senado, quando começará a contar o prazo de 48 horas para ser apreciado pelos senadores.
Como será a votação
Antes da votação, líderes partidários terão direito a cinco minutos de exposição para encaminhamento de bancadas. O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB) estima que 10 líderes devem usar esse tempo. Assim, a votação deve começar entre meio-dia e 13h.
“Acho que vai ser uma sessão tranquila como foi a de hoje [quinta-feira], sempre com muita cordialidade”, disse Lira.
Depois do encaminhamento dos líderes, os senadores votarão por meio de sistema eletrônico (sim, não ou abstenção). A votação é aberta, ou seja, os votos de cada senador serão de conhecimento público.
O presidente da comissão não descarta dar “alguns segundos” para que os senadores comentem os seus votos. Lira antecipou que não deverá acatar questões de ordem na sessão desta sexta.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

STF DECRETA O FIM DA ERA EDUARDO CUNHA.


André Richter - Repórter da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF), composto por 11 ministros, validou por unanimidade a decisão liminar do ministro Teori Zavascki, que determinou a suspensão do mandato do deputado Eduardo Cunha. O deputado também foi afastado da presidência da Câmara. O ministro atendeu a um pedido liminar feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em dezembro do ano passado.
A maioria referendou a liminar de Zavascki e concordou que Cunha não tem condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara. Segundo o relator, o parlamentar atua com desvio de finalidade para promover interesses espúrios. Zavascki citou casos envolvendo a CPI da Petrobras e o processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara, nos quais o deputado é acusado de usar requerimentos apresentados por aliados para se beneficiar.
Em seu voto, Cármen Lúcia destacou que o Supremo resguardou na decisão os princípios e regras que devem ser aplicadas na Câmara dos Deputados. "A imunidade referente ao cargo e aqueles que o detém não pode ser concluída, em nenhum momento, por impunidade ou possibilidade de vir a ser. Afinal, a imunidade é uma garantia. O que a República não comporta é privilégios", disse.
Para o ministro Marco Aurélio, as acusações contra Cunha justificaram a medida excepcional da Corte. "Os indícios, as práticas implementadas estariam a direcionar uma iniciativa não drástica, porque é uma medida cauteladora prevista e implementou o afastamento em pleno exercício do mandato".
Celso de Mello disse que as acusações contra Eduardo Cunha mostram que a corrupção foi impregnada no Estado e se caracteriza como uma conduta endêmica. "As práticas ilícitas perpetradas por referidos agentes, entre os quais figura o senhor presidente da Câmara dos Deputados, teria um só objetivo, o de viabilizar a captura das instituições governamentais por uma determinada organização criminosa, constituída para dominar os mecanismos de ação governamental em detrimento do interesse público," argumentou.
Em seu voto, Lewandowski rebateu críticas sobre a suposta demora do Supremo em julgar o pedido de afastamento de Cunha, protocolado em dezembro do ano passado pela Procuradoria-Geral da República. Segundo o presidente, o Judiciário é atento aos acontecimentos, mas a prestação jurisdicional é feita no devido tempo. "É preciso ressaltar que o tempo do Judiciário não é o tempo da política e nem é o tempo da mídia. Nós temos ritos, temos procedimentos, temos prazos que devemos observar", disse.
Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente, Ricardo Lewandowski.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

VENTUROSA NUNCA ESTEVE TÃO ATENTA AOS ATOS DE SEBASTIÃO OLIVEIRA, PRESIDENTE DO PR EM PERNAMBUCO

O CENÁRIO POLÍTICO DE VENTUROSA está indefinido para a eleição municipal. O que a voz rouca das ruas sussurra é que o grupo governista, encabeçado pelo PR, ainda não bateu o martelo para indicar seu candidato à prefeito.

O partido tem em suas alas dois fortes pré-candidatos: o atual prefeito, Ernandes Albuquerque, e o ex-prefeito Eudes Tenório. Os dois apresentam bons mandatos, aprovação popular e capacidade de vencer as eleições. Os dois ficaram no PR e agora parece que caberá Diretório Estadual resolver quem vai ser o indicado.

Teoricamente Ernandes tem o direito natural de concorrer à reeleição, talvez a última em caso de vigorar a reforma política. Tem capital político para isso. Caso o indicado seja Eudes, ele também dispõe de força política mais que suficiente para vencer as eleições. Tanto essa quanto uma próxima.

O Partido da República em Pernambuco está sob a presidência de Sebastião Oliveira, deputado que gerou certa polêmica a se abster de votar no impeachment da presidente Dilma. Caso o PR municipal não se defina, talvez a decisão seja tomada pelo Diretório Estadual do Partido.

  • Assim está organizada a Diretoria do PR em Pernambuco

  • Presidente: Sebastião Oliveira
  • Vice-presidente: Rogério Leão
  • Tesoureiro 1º: Silvano José
  • Tesoureiro 2º: Allan Pereira
  • Secretário: Waldemar Oliveira
  • Membros: Diogo Alexandre e Fernando Mário

segunda-feira, 2 de maio de 2016

UMA CHARGE


EDUARDO CUNHA, ALIADO DE MICHEL TEMER, CRITICA AUMENTO NO BOLSA FAMÍLIA.


Desafeto da presidente Dilma Rousseff, citado na Lava Jato até a exaustão, investigado no Conselho de Ética que sofre com sua interferência e não consegue julgá-lo, denunciado ao STF, suspeito de ser titular de contas na Suíça por desviar centenas de milhões de reais e aliado do vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou o reajuste nos benefícios do programa Bolsa Família como uma "irresponsabilidade fiscal". "Dilma quebrou o País e agora está aumentando o buraco", disse o Cunha.


domingo, 1 de maio de 2016

SANTA CRUZ É CAMPEÃO DA COPA DO NORDESTE


DO JC

A caminhada do Santa Cruz na Copa do Nordeste não começou como a torcida imaginava. Mesmo com a manutenção de grande parte do elenco do ano passado e da permanência do técnico Marcelo Martelotte, o desempenho não foi tranquilo na 1ª fase. Longe disso.

Logo de cara, derrota por 1x0 para o Bahia no Arruda. A recuperação veio fora de casa, com o triunfo magro sobre o Juazeirense-BA, gol de Keno. As duas vitórias seguidas contra o Confiança (2x0 e 3x1) deram a impressão que o time coral iria engrenar. No entanto, o empate em casa com o Juazeirense por 1x1 deixou a classificação ameaçada. Na última rodada, a derrota por 1x0 para o time reserva do Bahia na Fonte Nova por pouco não eliminou os tricolores da competição. Mas foi suficiente para causar a demissão do técnico Marcelo Martelotte. Para o seu lugar, a direção do clube contratou Milton Mendes. Começou a reviravolta do Santa Cruz na competição. Nas quartas de final, eliminou o Ceará, que era o atual campeão. Nas semifinais, despachou o Bahia, que era a melhor equipe da competição até então. Na decisão, passou pelo Campinense e sagrou-se campeão do Nordeste pela primeira vez. 


NACIONAL: DILMA AUMENTA BOLSA FAMÍLIA EM 9%, CORRIGE TABELA DO IR EM 5% E DENUNCIA ATAQUE À CLT


Num duro discurso neste domingo, no Primeiro de Maio do Vale do Anhangabaú, em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o golpe parlamentar em curso no Brasil visa destruir a Consolidação das Leis do Trabalho; "Querem transformar a CLT em letra morta. Sabe como vão fazer isso? Dizendo que o negociado deve prevalecer sobre a lei. Ou seja: menos do que a lei. Nós aceitamos, desde que seja mais do que a lei", afirmou; Dilma disse ainda que os golpistas pretendem tirar 36 milhões de pessoas do Bolsa Família, mas anunciou um aumento médio de 9% nos benefícios; a presidente anunciou ainda a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda e disse que o pré-sal será a "primeira vítima" de promessa do vice-presidente Michel Temer de "privatizar tudo o que for possível"

A presidente Dilma Rousseff acaba de anunciar, no Primeiro de Maio organizado pela Central Única dos Trabalhadores no Vale do Anhangabaú, o aumento de 9% no Bolsa Família e a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda.
"Esse aumento não foi decidido agora e já estava previsto no orçamento", disse a presidente.
Num duro discurso neste domingo, ela afirmou que o golpe parlamentar em curso no Brasil visa destruir a Consolidação das Leis do Trabalho.
"Querem transformar a CLT em letra morta. Sabe como vão fazer isso? Dizendo que o negociado deve prevalecer sobre a lei. Ou seja: menos do que a lei. Nós aceitamos, desde que seja mais do que a lei."
Dilma disse ainda que os golpistas pretendem tirar 36 milhões de pessoas do Bolsa Família, mas anunciou um aumento médio de 9% nos benefícios. Também lembrou que aliados do vice-presidente Michel Temer já anunciaram o fim dos reajustes dos aposentados e da política de correção do salário mínimo.
"Querem acabar com uma política que permitiu a elevação, em termos reais, de 76% do salário mínimo", afirmou. "O golpe é contra a democracia e contra os direitos dos trabalhadores".
A presidente Dilma também falou sobre a promessa do vice-presidente Michel Temer de privatizar tudo o que for possível. "A primeira vítima será o pré-sal", afirmou.
Eduardo Cunha
Dilma também citou nominalmente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e disse que ele foi o principal agente da desestabilização de seu governo. "Não aprovaram nenhuma das nossas reformas. Sabe por quê? Porque o PT se negou a dar três votos que impediriam sua cassação. Até o subscritor dessa peça do impeachment, o advogado Miguel Reale Júnior, ex-ministro do presidente Fernando Henrique, disse que se tratava de chantagem explícita e abuso de poder".
Dilma bateu duro no golpe, ao dizer que "se fazer isso com uma presidente da República, o que serão capazes de fazer com o cidadão ou a cidadã anônima".
Ela afirmou ainda que o projeto que querem impor ao Brasil não é aquele que venceu nas urnas. "Se querem isso, se coloquem sob o crivo do povo brasileiro. Chegar ao poder, sem voto, e numa eleição indireta, não! Não passarão!".

UMA CHARGE


Como serão comemorados os próximos dias do trabalhador após aprovação do plano de governo de Michel Temer.

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