terça-feira, 6 de setembro de 2016

POLÍCIA DE SÃO PAULO PEDE PRISÃO DE PATRÍCIA LELIS POR CRIME CONTRA ASSESSOR DO PASTOR MARCO FELICIANO

DO PORTAL G1
A Polícia Civil de São Paulo concluiu na semana passada o inquérito que apurava crimes que teriam sido cometidos por Patrícia Lelis, de 22 anos, contra um assessor do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Além de indiciar formalmente a jornalista e estudante de direito por mentir à investigação e extorquir dinheiro de Talma Bauer, o delegado que investiga o caso afirmou ao G1 que pediu à Justiça a prisão preventiva da suspeita.
"O inquérito foi concluído na última sexta-feira [2] e foi relatado à Justiça com o indiciamento formal da jornalista pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão contra o assessor do deputado", disse nesta terça-feira (6) Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), na Santa Ifigênia, região central da capital paulista.
Segundo o delegado, a polícia também solicitou que Patrícia seja presa para responder ao eventual processo.

"Pedi a prisão porque ela destrói as pessoas que estão ao redor dela. Não só agora como no passado, quando apontou um inocente como estuprador em Brasília. Aqui ela quase destruiu a vida do policial (Talma Bauer também é policial)”, alegou Hellmeister. "Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas".
De acordo com o delegado, o caso será analisado pela Justiça no Fórum João Mendes, no centro de São Paulo, para saber se algum juiz irá decretar a prisão de Patrícia. Nessa etapa, o Ministério Público (MP) também se manifesta a respeito da conclusão da investigação. O G1, no entanto, não conseguiu obter informações sobre o andamento do inquérito ou se ele se tornou um processo. 
Mitomania'
No último dia 19 de agosto, a polícia informou que tem um laudo de uma psicóloga que revela que a jornalista é "mitomaníaca", ou seja, tem um transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente.

"Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como 'mitomaníaca'. Possui mitomania", disse o delegado naquela ocasião. "Ela é mentirosa compulsiva."
Antes de ser indiciada, Patrícia havia procurado a polícia para acusar Bauer de sequestro e cárcere privado num hotel na capital paulista, entre julho e agosto.
Patrícia também acusou Feliciano de ter tentado estuprá-la no apartamento dele em Brasília, em junho. Como o político tem foro privilegiado, esse caso é investigado pela polícia do Distrito Federal. A matéria completa pode ser lida AQUI

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